A dor neuropática é considerada uma das queixas humanas mais desafiadoras de tratar (Jensen et al., 2011).
Estudos epidemiológicos mostraram que mais de 7% da população que sofre de dor neuropática representam de 20 a 25% dos indivíduos com dor crônica (Torrance et al., 2006; Bouhassira et al., 2008). É bastante!
Se você sofre com quadros de dores e quer experimentar os benefícios da acupuntura que une unindo tradição, ciência, tecnologia e acolhimento, agende uma consulta comigo aqui em Curitiba.
Múltiplas proteínas quinases têm sido implicadas na regulação da plasticidade neuronal e sensibilização à dor após intensos estímulos nocivos ou lesões.
Há evidências crescentes sugerindo que a família de serina/treonina quinases, especialmente a proteína quinase A (PKA), a proteína quinase C (PKC), as proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPKs) (Ma et al., 2021), são críticas para a hipersensibilidade à dor após lesões (Ji et al., 2007).
Os autores dessa revisão feita na China, que abordo aqui hoje, mostram que a acupuntura bloqueou a ativação de múltiplas proteínas quinases para reduzir a atividade neuronal da medula espinhal em condições dolorosas e assim alcançou alívio da dor.
Da mesma forma, a acupuntura afeta a ativação glial, apontam os autores. E, para eles, essa inativação das células gliais pode ser parcialmente responsável pela analgesia da acupuntura.
O estudo evidencia que micróglia e astrócitos são alvos importantes nessa analgesia.
Enquanto a inibição da ativação da micróglia espinhal está envolvida no estágio inicial da analgesia com EA, a inibição da ativação dos astrócitos está envolvida na manutenção da analgesia da EA.
Em um estudo feito em ratos, Liang (et al., 2016) diz que EA reduz a dor mecânica e térmica, prevenindo a micróglia e a ativação de astrócitos.