Existem diferenças nos equipamentos da Laserterapia e da LaserAcupuntura e na forma como cada uma é praticada.
Como o acupunturista trabalha com pontos muito menores, mais bem definidos, precisamos do equipamento específico para LaserAcupuntura, que tem uma área de saída do feixe um pouco menor e mais fechado, a fim de gerar frequências específicas para irradiar os diferentes pontos.
Além disso, os equipamentos LaserAcupuntura em seu formato mais evoluído têm frequências específicas. E aqui vale destacar que, quando me refiro à frequência dessa emissão, do chaveamento da luz em on/off. Quero dizer que o laser tem momentos ligados e outros desligados. Por exemplo, se vou irradiar um ponto com 824 Hertz, isso significa que esse laser vai ligar e desligar 824 vezes por segundo.
Para encerrar, trago aqui a questão da nova nomenclatura.
Há alguns anos, a expressão fotobiomodulação vem substituindo Laserterapia e ganhando mais adeptos. A própria WALT (World Association for Photobiomodulation Therapy), entidade que propôs a mudança, já se apresenta com essa nova nomenclatura em seu nome.
Assim como a Laserterapia, o termo fotobiomodulação é um guarda-chuva e inclui todos os recursos luminosos que podem gerar um efeito terapêutico. A WALT propôs essa mudança justamente porque existem novas tecnologias diferentes do laser, como os LEDs, que estão sendo utilizados dentro da área da saúde com efeitos muito parecidos com o laser. Por conta dessas novas tecnologias, hoje se fala cada vez menos em Laserterapia e mais em Fotobiomodulação.
A acupuntura, por questões até das características do laser, parece ser mais efetiva com laser do que com LED até agora. Talvez, porque ainda não tenhamos equipamentos com LED específicos para a acupuntura. Aguardemos o que vem por aí!